sábado, 2 de maio de 2009

Quando os lábios do tempo
pousarem finalmente
sobre a pobreza de minhas palavras
Que eu possa tecer
a trama de um sentido qualquer
no tecido de minha existência
e fazer de minha carne
o esteio de um poema livre.
Por hora o espio sentenciada
no aguardo do longo e traiçoeiro beijo
que me levará.

Denise Magalhães

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