Caminhos
Que venham as saudades todas
Como um enorme tapete espinhoso
Estendido pelo chão
Sobre ele caminho descalça
São gramas verdes em terra molhada
Que venham as abissais tristezas
Com seus palácios de gelo
E seus vãos mal assombrados
Entre eles rostos petrificados
São obras de arte nas paredes
Que venham as antigas memórias
Com suas cidades fantasma
Por suas ruas caminho acordada
Pois que meus olhos ganharam céu
E minhas mãos carregam flores vermelhas
Tingidas com meu próprio sangue
Denise Magalhães
2 comentários:
[Que venham
também as vinhas
e os devaneios,
pois,
ao sabê-los em um veio,
não os parto ao meio]
beijos, Denise!
Que venham as vinhas e os devaneios Zé, que venham. .. verso lindo, obrigada, bjo
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