Dessaber
Danação de água
derrubando o céu
Me acordo lá pras tantas soluçando
Dói uma saudade comprida...
e nem sei do quê
Cava um poço fundo...
vai saber
É tanto buraco na alma
Tanto canto escuro
que nem palavra se vê
De vez em quando vaza.
Carece de explicação não
Vai que é maneira da estação
Me deixe quieta
Vosmicê.
Denise Magalhães
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Um comentário:
Que poesia magnífica Denise! Eu confesso que você escreve com uma força de expressão imensa e, ao mesmo tempo... leve, fenomenológica, mostrante...
Muito bonito!
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