Da inconsistência
Como se ser diante dos homens tristes
Dos homens crentes de toda razão
Da verdade de suas vidas e da dos outros
Como se a verdade fosse algo de verdade
Como se ser diante de olhos ressequidos
Como dos bonecos de pano
Costurados sob medida
Sem o gosto oco do humano
Denise Magalhães
4 comentários:
isso dá o que pensar...
Obrigada pela artilha.
Bjão
V.
Bonito o seu poema, Denise. E me faz pensar muito nesses "bonecos de pano": fantoches fazendo o que há de agradar, para nunca deixar de cumprir expectativas de bajulação.
Oi Valéria, fico a pensar sobre esa condição do ser humano, sobre a inconsistência de tudo... obrigada pela visita. Abraço,Denise
Ângela, penso nisso e lastimo...
Abraço,Denise
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