Escrito sem voz
Pedras de silêncio entraram em minha boca e me tomaram todo o corpo.
Com seu nada, o silêncio se fez borracha, apagando em mim qualquer vestígio de abertura para a lida social.
Talvez me encaixem em alguma patologia psiquiátrica, psicológica, sociológica, ou queiram palpitar sobre esse acometimento através de algum sistema filosófico.
Isso se alguém, algum dia, se importar comigo.
Se não... melhor!!!
Fico sossegada.
Inundada de silêncio e longe do teatro humano.
Denise Magalhães
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