Desatino
Quando me destruo
sou de um requinte absurdo
Me desfaço de qualquer armação humana
Sou qualquer coisa amorfa
endiabrada e fedorenta
sou feliz.
Mas aí vem aquela vozinha insosa
falando de equilíbrio.
Por favor não me socorram
Sou tecida de caos
Não quero o céu
Quero o inferno
Pois que arder
é o verbo que me conjuga.
Denise Magalhães
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário